Quase não volto!
Foi uma semana difícil, daquelas que você sente que, por alguma razão, se perpetua pela seguinte. Não deixa de ser tal e qual o que está acontecendo. Vamos aos fatos.
1) Creio que não fui bem na prova. Apesar disso, estou tranqüila por saber que a minha nota e o volume de textos que estudei não tem qualquer correlação, ou seja, ia me dar mal de qualquer forma. Ficarei muito feliz com um sete, o que me livra de fazer outras chamadas até o infinito até conseguir uma nota decente. Por via das dúvidas, de agora em diante, farei análise funcional até do comportamento de cachorro em poste. Meu "não" interior ao ver que a terceira questão era em essência interpretação de texto foi tão agudo que deve ter sido escutado fora de mim.
2) Estou cogitando a idéia de fazer uma tatuagem nova, muito motivada pela existência de um estúdio entre a minha casa e a academia. Por via das dúvidas, vou evitar este quarteirão, por enquanto.
3) Meu computador está apresentando condutas mais anormais que o de costume. Tenho quase certeza que algum vírus inconveniente resolveu se instalar nele. Infelizmente, o vírus parece mais esperto que eu.
4) Estou tomando algumas medidas a fim de ressuscitar alguns irmãos do Tico e Teco. Dormir o suficiente, me alimentar corretamente, me concentrar em uma tarefa de cada vez, etc. Esse discurso organizado faz parte, embora tenha sérias implicações para o caráter divertido do que estou escrevendo. Decidi fazer algo em prol da minha reputação técnica depois de não me controlar em fazer piada em plena prova. Acho que o professor não vai achar graça e provavelmente eu também não, assim que a minha nota sair.
5) Consegui voltar a escrever. Algumas páginas ontem à tarde. O estado de estranhamento que estou tendo em relação a mim mesma não permite, no entanto, que eu avalie a qualidade do que eu mesma escrevi. Estou mais para olhar aquilo e me perguntar se fui eu mesma a autora. Se isso é uma nova fase ainda tenho que me acostumar a ela. Cansei de culpar uma coisa que não existe, a inspiração no caso, pela minha ojeriza ao Word. Se a questão é fazer ou não fazer, optei por fazer.
6) Perdi mesmo a paciência com a minha academia. A falta de estímulos agradáveis é desanimadora. Se a beleza (interior e exterior) das pessoas que freqüentam é critério para se fazer uma análise da qualidade do lugar, afirmo que ele não merece uma estrelinha sequer. Patricinhas adocicadas de um lado (repugnante!), manés descerebrados e nem um pouquinho malhados do outro (Instrutor, beber água engorda? Então, por que quando eu bebo água fico mais pesado?) Cara, ninguém merece! Alguém devia avisar a ele que independente de estar dentro ou fora desse antro de estupidez, a água continua tendo peso. E pensar que esse povo está lá mais para mostrar o celular novo e o carro importado...por que as banhas não mentem! Enfim, um tédio. Nem um lugarzinho para descansar meu Mp3 player e fugir do ambiente eu tenho. E se teve alguma coisa que me fez rir hoje foi ver a televisão ligada nas Olimpíadas e lembrar de uma história que um amigo meu inventou.
Minha cabeça está chiando mais que televisão fora de sintonia...